Sátira inspirada na saga "Crepúsculo" consegue (de forma brilhante) acabar com toda a inocência e romantismo criado para o novo universo vampiresco
Por Paulo Costa
Em 2000 chegou aos cinemas do mundo todo o título "Todo Mundo em Pânico" (Scary Movie), uma ideia brilhante e debochada de, digamos de maneira mais amena, fazer uma "homenagem" a grandes sucessos do cinema terror como "O Sexto Sentindo", a série "Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado" e lógico a franquia que inspirou tudo isso "Pânico", mas também de outros gêneros como "Matrix" e "Os Suspeito".
"Todo Mundo em Pânico", como era de se esperar fez sucesso e virou franquia também e teve mais três sequências sendo que o último foi lançado em 2006 e parou por aí, talvez pelo motivo de que as ideias foram se esgotando, e os filmes começaram a ficar cansativos e até mesmo entendiantes.
Porém a ideia de satirizar filmes deu certo, e nem um ano havia se passado desde que "Todo Mundo..." havia sido lançando, chegou aos cinemas "Não é mais um Besteirol Americano" (Not Another Teen Movie, 2001) que tentava debochar dos filmes teens da época, porém acabou virando mais um título entre tantos outros voltados para esse público que acabou não implacando e também sendo debochado.
Mas Hollywood não desistiu, e acreditou que, se "Todo Mundo..." fez sucesso, alguém conseguiria fazer com que outros filmes encaixados no mesmo contexto desse certo, e em 2006 Jason Friedberg e Arron Seltzer roteirizaram e dirigiram "Uma Comédia nada Romântica" (Date Movie), que satirizava os mais recentes lançamentos no gênero comédia romântica como "Hitch - Conselheiro Amoroso" e até mesmo algumas celebridades como J. Lo e seu bumbum avantajado, e desta vez a formula até que rendeu boas gargalhadas e piadas ao mesmo tempo infames mas também inteligentes.
No ano seguinte os caras levaram aos cinemas "Deu a Louca em Hollywood" (Epic Movie, 2007) que satirizava de tudo um pouco numa miscelania que não deu certo ao misturar muitos filmes e muitos gêneros como "X-Men", "Borat", "A Fantástica Fábrica de Chocolate", "Piratas do Caribe", "Harry Potter"...
E no ano seguinte a dupla reapareceu com a sátira "Espartalhões" (Meet the Spartans, 2008) e nem preciso dizer que o alvo é o action movie "300", mas também programas da TV americana como "American Idols" e as barbarides cometidas por celebridades como Britney Spears, porém desta vez a coisa fiocu feia, as piadas apelavam demais, e até mesmo a satirizada Britney deve ter ficado muito magoada (risos).
E eis que em 2010 a dupla resolve revolucionar e conseguem (de forma brilhante) acabar com toda a inocência e romantismo criado para o novo universo vampiresco, destruindo de vez tudo que Stephenie Meyer e sua saga "Crepúsculo" haviam conseguido realizar.
Em "Os Vapiros que se Mordam" (Vampires Sucks), que estreia nesta sexta-feira em todo o país, a "sonsa" Becca é uma não-vampira adolescente divida entre dois amores, o "peludinho" Jacob e o "brilhante" Edward. Antes de fazer suas escolhas ela ainda terá que lidar com seu pai superprotetor e controlador e os dilemas "românticos" de seus colegas, e tudo isso antes do grande baile de formatura.
É incrível como os diretores/roteiristas conseguiram juntar os três filmes já lançados da série (Crepúsulo, Lua Nova e Eclipse), satirizar o que ainda vai ser adaptado (Amanhecer), e recriar toda a atmosfera em cenas de rachar de rir.
O trio principal do filme consegue ser melhor do que os três atores da série original, Jenn Proske que interpreta Becca consegue nos convencer de que a atriz Kristen Stewart tenha feito de sua personagem Bella uma adolescente muito sonsa, sendo perfeita em todos seus movimentos e detalhes que nos convencem de que nem mesmo a própria Kristen faria melhor, e os atores escalados para fazer Jacob e Edward são muito mais "hots", musculosos e até mais bonitos que Taylor Lautner e Robert Pattinson.
São tantas a tiradas boas do filme que só mesmo assistindo pra entender o que estou querendo dizer, ou seja, que "Os Vampiros que se Mordam" é tão ruim que consegue ser melhor que "A Saga Crepúsculo" completa.
Que me desculpem os fãs da franquia, mas já estava na hora de acordar pra realidade, vampiro vegetariano? Vampiro que brilha na luz do sol? Vocês precisam conhecer Anne Rice e "Entrevista com o Vampiro", Bran Stoker e seu famoso "Drácula", e eu espero que "Os Vampiros que Mordam" faça jus a seu titulo original, a final esses "vampirozinho" já encheu o saco.
Imagens e vídeos: Divulgação
Por Paulo Costa
Em 2000 chegou aos cinemas do mundo todo o título "Todo Mundo em Pânico" (Scary Movie), uma ideia brilhante e debochada de, digamos de maneira mais amena, fazer uma "homenagem" a grandes sucessos do cinema terror como "O Sexto Sentindo", a série "Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado" e lógico a franquia que inspirou tudo isso "Pânico", mas também de outros gêneros como "Matrix" e "Os Suspeito".
"Todo Mundo em Pânico", como era de se esperar fez sucesso e virou franquia também e teve mais três sequências sendo que o último foi lançado em 2006 e parou por aí, talvez pelo motivo de que as ideias foram se esgotando, e os filmes começaram a ficar cansativos e até mesmo entendiantes.
Porém a ideia de satirizar filmes deu certo, e nem um ano havia se passado desde que "Todo Mundo..." havia sido lançando, chegou aos cinemas "Não é mais um Besteirol Americano" (Not Another Teen Movie, 2001) que tentava debochar dos filmes teens da época, porém acabou virando mais um título entre tantos outros voltados para esse público que acabou não implacando e também sendo debochado.
Mas Hollywood não desistiu, e acreditou que, se "Todo Mundo..." fez sucesso, alguém conseguiria fazer com que outros filmes encaixados no mesmo contexto desse certo, e em 2006 Jason Friedberg e Arron Seltzer roteirizaram e dirigiram "Uma Comédia nada Romântica" (Date Movie), que satirizava os mais recentes lançamentos no gênero comédia romântica como "Hitch - Conselheiro Amoroso" e até mesmo algumas celebridades como J. Lo e seu bumbum avantajado, e desta vez a formula até que rendeu boas gargalhadas e piadas ao mesmo tempo infames mas também inteligentes.
No ano seguinte os caras levaram aos cinemas "Deu a Louca em Hollywood" (Epic Movie, 2007) que satirizava de tudo um pouco numa miscelania que não deu certo ao misturar muitos filmes e muitos gêneros como "X-Men", "Borat", "A Fantástica Fábrica de Chocolate", "Piratas do Caribe", "Harry Potter"...
E no ano seguinte a dupla reapareceu com a sátira "Espartalhões" (Meet the Spartans, 2008) e nem preciso dizer que o alvo é o action movie "300", mas também programas da TV americana como "American Idols" e as barbarides cometidas por celebridades como Britney Spears, porém desta vez a coisa fiocu feia, as piadas apelavam demais, e até mesmo a satirizada Britney deve ter ficado muito magoada (risos).
E eis que em 2010 a dupla resolve revolucionar e conseguem (de forma brilhante) acabar com toda a inocência e romantismo criado para o novo universo vampiresco, destruindo de vez tudo que Stephenie Meyer e sua saga "Crepúsculo" haviam conseguido realizar.
Em "Os Vapiros que se Mordam" (Vampires Sucks), que estreia nesta sexta-feira em todo o país, a "sonsa" Becca é uma não-vampira adolescente divida entre dois amores, o "peludinho" Jacob e o "brilhante" Edward. Antes de fazer suas escolhas ela ainda terá que lidar com seu pai superprotetor e controlador e os dilemas "românticos" de seus colegas, e tudo isso antes do grande baile de formatura.
É incrível como os diretores/roteiristas conseguiram juntar os três filmes já lançados da série (Crepúsulo, Lua Nova e Eclipse), satirizar o que ainda vai ser adaptado (Amanhecer), e recriar toda a atmosfera em cenas de rachar de rir.
O trio principal do filme consegue ser melhor do que os três atores da série original, Jenn Proske que interpreta Becca consegue nos convencer de que a atriz Kristen Stewart tenha feito de sua personagem Bella uma adolescente muito sonsa, sendo perfeita em todos seus movimentos e detalhes que nos convencem de que nem mesmo a própria Kristen faria melhor, e os atores escalados para fazer Jacob e Edward são muito mais "hots", musculosos e até mais bonitos que Taylor Lautner e Robert Pattinson.
São tantas a tiradas boas do filme que só mesmo assistindo pra entender o que estou querendo dizer, ou seja, que "Os Vampiros que se Mordam" é tão ruim que consegue ser melhor que "A Saga Crepúsculo" completa.
Que me desculpem os fãs da franquia, mas já estava na hora de acordar pra realidade, vampiro vegetariano? Vampiro que brilha na luz do sol? Vocês precisam conhecer Anne Rice e "Entrevista com o Vampiro", Bran Stoker e seu famoso "Drácula", e eu espero que "Os Vampiros que Mordam" faça jus a seu titulo original, a final esses "vampirozinho" já encheu o saco.
Imagens e vídeos: Divulgação