Oliver Stone de volta ao seu melhor estilo
Por Paulo Costa
O consagrado diretor Olives Stone, conhecido por obras extraordinárias como "Platoon" (1986), "Wall Street" (1987), "The Doors" (1991), "JFK" (1991) e algumas mais, recentemente deu uma deslizada assustadora ao levar as telas o ruim "As Torres Gêmeas" (2005) e o político desnecessário "Ao Sul da Fronteira" (2009) está de volta, e para se redimir com seu fiel público depois desses fracassos.
"Selvagens" (Savages), em cartaz no pais desde sexta-feira, 05, é um engenhoso e envolvente quebra-cabeça de sexo, amor, drogas e violência ambientado em Laguna Beach, Califórnia. O longa narra a tragetória dos amigos Ben e Chon que dividem a mesma garota, Ophelia ou apenas O, e possuem um prospero negócio que vai desde o plantio até a distribuição de maconha. A vida dos três é aquilo que todo jovem sonha em ter. Até surgir um perigoso cartel mexicano que lhes oferece uma sociedade. Ao negarem a proposta, Ben e Chon se vê em uma emboscada sem saida com o sequestro de Ophelia. O preço proposto pelo resgate equivale a tudo o que eles ganharam nos últimos anos. Eles aceitam pagar a quantia, porém elaboram um plano ousado e alternativo para que no final possam ficar com Ophelia e o dinheiro, só não se sabe ainda, se esse plano dará certo.
O trio principal é encabeçado por um elenco jovem e competente, Taylor Kitsch do fracasso "John Carter" (2012) é Chon, Aaron Taylor-Johnson que viveu John Lenon em "O Garoto de Liverpool" (2010) é Ben, e Ophelia é interpretada pela bela Blake Lively que já apreceu nas telonas em no ótimo "Atração Perigosa" (2010) e no fraco "Lanterna Verde" (2011), porém mais conhecida pelo público jovem ao viver Serena van der Woodsen no seriado "Gossip Girl".
O elenco ainda se completa com veteramos de peso como John Travolta, Benicio Del Toro e Salma Hayek.
Com roteiro escrito por Oliver Stone, Don Winslow e Shane Salerno a partir do livro de Don Winslow (que será lançado por aqui pela editora Intrínseca), "Selvagens" mistura muito bem doses de suspense com muita ação além de servir como pretexto para posiveis criticas sociais e politicas entre elas a questão de imigrantes e o proprio estilo de vida americano.
Com uma fotografia exuberante, um trilha sonora que condiz muito bem com a trama, inslusive por ser bem atual, e uma edição frenetica que nos remete muito a outro trabalho do diretor, "Assassinos Por Natureza" (1994), o longa segue muito bem em torno de quase 2h20 de projeção, duração que não prejudica a obra e que nos trás Oliver Stone de volta ao seu melhor estilo, nos presentei com um filme que merece ser visto.
Por Paulo Costa
Um elenco belo, jovem e competente em uma trama incrível e intensa (Divulgação/Universal Pictures) |
O consagrado diretor Olives Stone, conhecido por obras extraordinárias como "Platoon" (1986), "Wall Street" (1987), "The Doors" (1991), "JFK" (1991) e algumas mais, recentemente deu uma deslizada assustadora ao levar as telas o ruim "As Torres Gêmeas" (2005) e o político desnecessário "Ao Sul da Fronteira" (2009) está de volta, e para se redimir com seu fiel público depois desses fracassos.
(Universal Pictures) |
O trio principal é encabeçado por um elenco jovem e competente, Taylor Kitsch do fracasso "John Carter" (2012) é Chon, Aaron Taylor-Johnson que viveu John Lenon em "O Garoto de Liverpool" (2010) é Ben, e Ophelia é interpretada pela bela Blake Lively que já apreceu nas telonas em no ótimo "Atração Perigosa" (2010) e no fraco "Lanterna Verde" (2011), porém mais conhecida pelo público jovem ao viver Serena van der Woodsen no seriado "Gossip Girl".
O elenco ainda se completa com veteramos de peso como John Travolta, Benicio Del Toro e Salma Hayek.
Del Toro e Hayek levantam a questão da entrada de imigrantes nos EUA (Divulgação/Universal Pictures) |
Com roteiro escrito por Oliver Stone, Don Winslow e Shane Salerno a partir do livro de Don Winslow (que será lançado por aqui pela editora Intrínseca), "Selvagens" mistura muito bem doses de suspense com muita ação além de servir como pretexto para posiveis criticas sociais e politicas entre elas a questão de imigrantes e o proprio estilo de vida americano.
Com uma fotografia exuberante, um trilha sonora que condiz muito bem com a trama, inslusive por ser bem atual, e uma edição frenetica que nos remete muito a outro trabalho do diretor, "Assassinos Por Natureza" (1994), o longa segue muito bem em torno de quase 2h20 de projeção, duração que não prejudica a obra e que nos trás Oliver Stone de volta ao seu melhor estilo, nos presentei com um filme que merece ser visto.