Imagine sair da sua festa de aniversário, ser atropelada e morrer. Ou imagine tropeçar numa escadaria, sair rolando e morrer. Imagine, então, morrer dormindo na rua, congelada com seu novo amigo morador de rua, e mesmo depois disso tudo você acorda na mesma festa, como se nada tivesse acontecido e revive a noite toda de novo.
Com um mote já conhecido de filmes como "O Feitiço do Tempo" (aquele do Bill Murray no dia da marmota) e o mais recente "A Morte Te Dá Parabéns", a história, também criada por Lyonne em conjunto com Amy Poehler ("Parks and Recreation") e Leslye Headland ("Dormindo Com as Outras Pessoas") , traz personagens que mudam cada vez mais a jornada de Nadia, a colocando em situações desconfortáveis emocionalmente e trazendo a tona o lado que ela tanto teme, seu lado humano.
Não sei ao certo onde que parei de comparar a série com o filme de 1993, mas garanto que nos primeiros episódios você já percebe que ele caminha para um lado completamente diferente, principalmente pelo fato de Nadia não aceitar o que está acontecendo e seguir investigando a noite, a festa, o prédio e até mesmo um baseado.
Esse é o tipo de série que TODO DETALHE CONTA, então não vou trazer muitos detalhes sobre por onde a trama se desenvolve, mas eu garanto que vai te surpreender. Ah, e preste muita atenção no final, diria que temos um cliffhanger de respeito.
"Boneca Russa" ainda não tem uma segunda temporada confirmada, o que espero muito que aconteça, mas já tem a confirmação (no meu coração) de ser uma das melhores séries de 2019.
