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Play | "Mostra Horizonte - Cinema Nacional" traz melhor do cinema brasileiro com recursos de acessibilidade



Programação conta com 10 clássicos do cinema nacional que marcaram época, além de debates, tudo de forma virtual e gratuita, de 22 a 26 de agosto


Desde segunda-feira, dia 22 de agosto, está rolando a "Mostra Horizonte - Cinema Nacional", evento 100% online e gratuito que apresentará dez clássicos do cinema nacional, a maioria pela primeira vez com recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva.

Até o dia 26 de agosto, você poderá conferir uma seleção dos filmes que marcaram época do cinema nacional como “O Auto da Compadecida” (2000), “Carandiru: o Filme” (2003), “Estômago” (2007), “O que é isso, Companheiro?” (1997), além de “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964), “A Marvada Carne” (1985), “Pixote, A Lei do Mais Fraco” (1980), “Jeca Tatu” (1959), o terror “À Meia-Noite Levarei sua Alma” (1964) e a animação indicada ao Oscar® e vencedora de vários prêmios nacionais e internacionais “O Menino e o Mundo” (2013).

"É triste pensar que nem todos têm acesso à história do cinema brasileiro e, portanto, à cultura nacional. Para entender quais filmes seriam relevantes para essa primeira edição da Mostra, convidamos o Edgar para fazer a curadoria e vamos estender o debate a outras pessoas e instituições de pessoas com deficiência", afirma Thais Ortega, coordenadora de acessibilidade da Mostra.

As exibições vão acontecer em dois horários por dia através do site oficial da Mostra e todas as sessões poderão ser vistas por pessoas com e/ou sem deficiência juntas, usando ou não os recursos de acessibilidade (audiodescrição, legenda descritiva ou LIBRAS) de sua preferência.

Para assistir aos filmes, será necessário realizar o seu cadastro no site da plataforma, e entrar nele no dia e horário do filme, que será exibido ao vivo. Além disso, o site também conta com a programação completa da mostra com acesso à sinopse, ficha técnica e trailer dos filmes, além de informações sobre os debates que serão realizados.

“Eu acho que a coisa mais importante da Mostra é a perspectiva que a gente pode oferecer para pessoas com deficiência sobre aquilo que o cinema brasileiro já produziu. O cinema é um reflexo da sociedade e este quando é pinçado ao longo da história, reflete esses momentos históricos e a importância que é olhar para o passado e entender o que a gente estava vivendo naquela época. Eu imagino que as pessoas com deficiência não tiveram até hoje a chance de olhar para a nossa história pela perspectiva do cinema. Quando me chamaram para fazer a curadoria, pensei: vou perguntar para as pessoas o que no cinema nacional mais as atrai e fui entendendo quais eram as obras que faziam sentido para elas. Então, fui conciliando aquilo que fazia sentido para as pessoas e o que fazia sentido para o cinema nacional. Foi uma experiência enriquecedora e eu sou muito agradecido por ter passado por ela”, conclui o ator, dramaturgo, romancista e pessoa com deficiência visual Edgar Jacques, curador da Mostra Horizonte.

O Brasil é o país que mais produz diversidade nos filmes e contém um longo e prestigiado percurso audiovisual até então pouco acessível às pessoas com deficiência visual e/ou auditiva. O mês de setembro é o mês da acessibilidade e o objetivo dessa iniciativa é incluir esse público à história cinematográfica nacional.

Na ocasião, tivemos uma papo com Thais Ortega e Edgar Jacques, confira: